Para
falar sobre o uso da memória, tomo como ponta de partida as palavras de Maurice
Halbwachs 1998: “Lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir com imagens e
ideias de hoje as experiências do passado”.
Neste perspectiva, neste exato momento que escrevo, me vêm a lembrança o
que foi discutido em aula, e a fala do Prof.º Mácio “registre no blog o que
ficou sobre o uso da memória”;
não fiz registro escrito do que foi apresentado em sala, mas recordo-me
que as discussões do dia permearam em meio a teorias sobre narrativas autobiográficas,
formação de professores e transformação de si a partir de histórias de vida.
Em
meio a algumas explanações, ficou registrado que a memória é uma ferramenta importante para
construção dos saberes docentes, visto que, oferece reconstrução de novos significados, de novos saberes, permitindo reconstruir
novas reflexões e novos atos que enriquecem a formação docente.
É
interessante saber que a memória pode ser um fio condutor para novas práticas,
que podemos fazer uso delas para articular nossas vivências, significando os
conhecimentos que adquirimos ou que muitas vezes deixamos de adquirir, num
intuito de construir uma experiência formativa, onde as lembranças ofereçam a
oportunidade de reflexão, ajustando os novos conhecimentos aos ideias do
presente.